Sinésio Dioliveira
ANTROPOFAGIA
No princípio
só havia olhares.
O desejo, demônio faminto,
se aproximou mais:
dos olhos chegou às bocas.
Foram poucas palavras distantes
daquilo que os olhos gritavam.
O verbo então se fez carne...
Foto by Sinésio Dioliveira - Todos os direitos reservados
Muito obrigado, meu caro amigo, pela gentileza da publicação do poema. Obrigado também pela divulgação das fotos no Flickr. Tomara que o poema não faça feio. Um grande abraço.
ResponderExcluirOlá Chico Perna!! Tudo bem?
ResponderExcluirPerfeitamente compreensível só haver olhares... tanto para a foto como para o poema.Sensacionais!!!
Parabéns ao autor e a você, pela escolha da obra.
Um abraço
Olá Chico, passei para dizer da satisfação de conhecer este espaço. Obrigado pelo convite. Aproveito para parabenizá-lo pelo poema ANTROPOFAGIA e pela ilustração, foto de Sinésio Dioliveira. Gostei bastante. Abraços poéticos.
ResponderExcluirPoesia é transformação. O verbo que se faz carne, a carne que se torna brisa, a brisa que se nada, o nada que precisa de ao menos um ponto negro para existir. Abraços!
ResponderExcluirChico e Sinesio
ResponderExcluirForte o poema, mas lindamente composto com palavras e imagem.
beijo