Manuel Bandeira
Maçã
Por um lado te vejo como um seio murcho
Pelo outro como um ventre de cujo umbigo pende ainda o cordão placentário
És vermelha como o amor divino
Dentro de ti em pequenas pevides
Palpita a vida prodigiosa
Infinitamente
E quedas tão simples
Ao lado de um talher
Num quarto pobre de hotel
Imagem: http://imagens.kboing.com.br/papeldeparede/7331maca.jpg
Olá
ResponderExcluirAdorei o seu blog, belos poemas
Como artista plástico estes poemas são bastante inspiradores para o meu estilo de pintura.
Parabéns pelo Blog.
João Sena - PORTUGAL
Visite o meu blog
www.joaomiguelsena.blogspot.com
Chico
ResponderExcluirNão conhecia esse poema do Bandeira, muito interessante o que ele ve na maça.
beijo