um mar de gente sedenta,
faminta,
degusta palavras,
definha em sóis
de uma existência precária.
Somali,
só mal,
de sol a sol,
sozinha,
a criança brinca com os seios da mãe:
sugando o inexistente,
brinca de ser eterna.
Imagem retirada da Internet: fome
Lendo seu poema, me veio um trecho de Navio Negreiro, de Castro Alves, sobretudo pela foto que ilustra o poema:
ResponderExcluirNegras mulheres, suspendendo às tetas
Magras crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães...
Parabéns professor, vc é nota 1.000
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