Originalmente, este texto foi publicado no dia 03 de julho de 2008, na Revista Bula: www.revistabula.com
Por Francisco Perna Filho
Minas Gerais já legou ao Brasil grandes nomes no campo das Artes. Na Literatura, destacamos Guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade, Pedro Nava, Autran Dourado, Ziraldo, Ruy Castro, Mário Palmério e tantos outros; nas artes, mais especificamente na Música, os valores também são grandiosos, para apenas exemplificar, falemos de Milton Nascimento, Lô Borges, Toninho Horta, Flávio Venturini, Beto Guedes, Wagner Tiso, os grupos: Skank e Jota Quest.
Quando falei que Minas já legou, poderia ter mencionado outros nomes tão bons, mas sem o peso midiático, sem o conhecimento devido, sem a valorização, ainda do belo e grande trabalho que desenvolvem. Sei muito bem que o Brasil desconhece o Brasil, como bem sei, também, que Minas Gerais desconhece muito dos seus talentos artísticos, como é o caso do Mestre Obolari, como é conhecido o músico e professor universitário Geraldo Magella Obolari de Magalhães: Matemático, Mestre em Planejamento e Gestão Ambiental,e, para completar, piloto privado de avião.
As estações, a natureza, os nomes e as coisas vivem em perfeita harmonia na musicalidade marcante do Mestre Obolari, nelas estão o ritmo, a leveza e os tons, colhidos na alegre infância, na paisagem mineira rica em fauna e flora; em mitos e lendas, em muita musicalidade e força telúrica.
Obolari, que atualmente vive em Palmas – TO, no Centro-Norte do Brasil, é um cara tranqüilo, de bom papo, muito culto, apaixonado por literatura; um grande conhecedor da obra de Nelson Rodrigues. Obolari, com sua visão perquiridora, enxerga bem além da simples realidade, traz essa visão apurada para introspecção de suas músicas, sempre melodiosas, que falam de amor, relacionamentos e reencontros. Quem ouve Obolari, sem sombra de dúvidas, tem um registro para sempre das melodiosas baladas que, por certo, ainda embalarão muitos casais, serão temas de muitos romances e comporão a alegria das belas manhãs tropicais.
Será preciso conferir, em breve, suas belas canções, como: “Jamais” e “Fly Away” em parceria com Ed Porto; “Encontro “Até as Pedras Cantam”; “Doroty (Querendo Dizer)”; “Amor Interestelar”, já que o músico prepara seu primeiro CD, uma obra que já sai madura e com muita qualidade. Enquanto isso, para não ficarmos tão distante de suas melodias, uma palinha de “Fly Away”, ao vivo, em Ouro Preto: você pode conferir no final da página do Blog.
Foto by Francisco Perna Filho - Buenos Aires: Praça de Maio.
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