SU B J U N T I V O
E se num instante a minha máscara caísse
sobre o falso brilho desses palcos glamourosos,
sob o estribilho de mil beijos ardorosos,
na vazia noite onde mais lágrimas houvesse?
E se de repente esse meu coração sentisse
um pulsar contido, meio tépido e agreste,
a sofreguidão que a tua nua tez reveste
na imensidão da minha alma nesse cálice?
E se num momento de paixão eu explodisse,
minha solidão se dispersasse no deserto
toda a sensatez eu finalmente me esquecesse?
E se nesse agora, todo teu, eu me entregasse
sem essas amarras, desse meu pudor liberto,
e teu corpo nu eu envolvesse num enlace?
na vazia noite onde mais lágrimas houvesse?
E se de repente esse meu coração sentisse
um pulsar contido, meio tépido e agreste,
a sofreguidão que a tua nua tez reveste
na imensidão da minha alma nesse cálice?
E se num momento de paixão eu explodisse,
minha solidão se dispersasse no deserto
toda a sensatez eu finalmente me esquecesse?
E se nesse agora, todo teu, eu me entregasse
sem essas amarras, desse meu pudor liberto,
e teu corpo nu eu envolvesse num enlace?
Imagem retirada da Internet: coração
Venho aqui para agradecer esse gesto de generosidade sua, ilustre poeta Chico Perna, pela publicação do meu poema "Subjuntivo". Receba minha gratidão e meu fraterno abraço!
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