Vicente Celestino
RONDA
O bar fecha a porta varrendo o boêmio
No canto do sonho a mágoa deságua
Notívago oscila entregue ao relento
Fiel ao profano o copo quebrado
Primeiros apitos manhã clara e fria
À sombra do espólio das dores dissídios
Os passos encontram em busca do ofício
Escalam muralhas de tédio e conflito
O ébrio e o sóbrio fantasmas despertos
À ronda incessante de seus mamulengos
Na trama insuspeita às ruas conscritos
Encontram o verbo derrubam seus mitos
Fonte: O Trem
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