Pórtico
Na velha ponte
de Cataguases,
belvedere entre montanhas
vislumbro uma lâmina mordaz
na incontida fugacidade das águas
do Rio Pomba.
O leito que escorre inexorável
diante dos meus olhos,
carrega histórias & cansaços
numa retroviagem sem tamanho
diante do menino perplexo
que a tudo esgarça
com inquirição ou pranto.
A cidade, as pessoas, o vário tempo
são remotas cintilações de antanho,
mas ainda perdura
no mofo das amuradas
nos vetustos oitizeiros da rua
nos trilhos da velha estação
a oficina de sonhos
que hiberna no rigor
de tantos (des)caminhos.
Na velha ponte
de Cataguases,
belvedere entre montanhas
vislumbro uma lâmina mordaz
na incontida fugacidade das águas
do Rio Pomba.
O leito que escorre inexorável
diante dos meus olhos,
carrega histórias & cansaços
numa retroviagem sem tamanho
diante do menino perplexo
que a tudo esgarça
com inquirição ou pranto.
A cidade, as pessoas, o vário tempo
são remotas cintilações de antanho,
mas ainda perdura
no mofo das amuradas
nos vetustos oitizeiros da rua
nos trilhos da velha estação
a oficina de sonhos
que hiberna no rigor
de tantos (des)caminhos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário aqui