Meus olhos se consomem pela tua promessa" (Salmo 119, 82) |
O resto foi travo e mel que não se disse mais nada — em um ali: rubro o tempo, as faces. |
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Diga nada não, mestre Antônio, os novilhos ressurgirão da terra, nos passos largos das minhas sandálias. |
E os caminhos ficarão de perfume, diga nada não, mestre Antônio, que ela estava morta, as flores sabem, outra vez, agora vive. |
Salvador, mormaço da tarde, 13.03.96 |
Nota: O novilho: in Lucas, 15,23: Trazei o novilho cevado e matai-o; comamos e festejemos In. Jornal de Poesia |
Francisco Soares Feitosa - Poema
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