Deixe que os botos
guardem os rios
e os casarões cochichem
sobre nossa ingenuidade.
Deixe que o abacateiro
transponha o muro
e se apaixone
pela rua antiga
Permita ao mundo
suas pequenas fatalidades,
como a canoa muda
que assiste
respeitosa
a morte do dia.
In. Antologia do I Concurso Nacional de Poesia - Academia Tocantinense de Letras. Palmas: Papyrus, 2006, p.19.
Imagem retirada da Internet: Boto
Nossa!
ResponderExcluirProfunda.
Mas, ainda apelo a Milan Kundera ao afirmar:
"D todas as contradições, o que é possitivo entre o peso e a leveza.
Veja também como é profuno Milan Kundera, autor da Instentável leveza do ser:
ResponderExcluir"O homem, essa criatura que aspira ao equilíbrio, compensa o peso do mal com quem lhe parte o espérito, com a massa de seu ódio".
"A armadilha doódio é ele nos prende demasiado estreitamente ao adversários"."Não posso odiá-lo, porque nada me liga a ele;não temos nda em comum."
Portanto,
De todas as contradições, o que é positivo entre o peso e a lveza"