Do meu amor para a tua infância
O menino de porcelana
Brincava dentro da fotografia
Alheio
Ao meu fogo que o via de longe.
Ele, que não sabia da porcelana,
Cavalgava a árvore,
Seu cavalinho de pau
( As árvores são dois meninos
Há tempos imemoriais ).
Ele, que não sabia da porcelana,
Só conhecia a heráldica das arranhaduras
( Doloridos dragões de línguas rubras ).
Fonte Jornal de Poesia
Desenho by Francisco Perna Filho
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