Toda história tem seu texto
tem seu pretexto e pronúncia.
Tem seu remorso, seu sexto
sentido de arte e denúncia.
Tem um sujeito que a escolhe
que se encolhe e se confunde:
um lugar que sempre a tolhe
qui tollis peccata mundi.
Tem sua forma em processo,
tem seu recesso e cansaço,
e tem seu topo de excesso
no ponto extremo do escasso.
Tem sua língua felpuda,
a voz aguda e afetada.
R tem a essência que muda
e permanece, calada.
Toda história tem seu preço,
tem seu começo e seu dito.
É só virar pelo avesso,
ler o que está subscrito.
Fonte: Jornal de Poesia
Imagem retirada da Internet - By Carlos Alexandre
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