HÉLVERTON BAIANO
Hélverton Valnir Neves da Silva, conhecido intimamente como Hélverton Baiano, nasceu em Correntina, interior da Bahia, em março de 1960 e, após concluir o primário e o ginásio em sua terra natal, mudou-se para Goiânia aos 15 anos de idade. De lá para cá, formou-se em jornalismo e fez especialização em português/redação. Além de ser um dos homens que cuidam da agenda do governador Alcides Rodrigues, Baiano deixa correr pelas veias os seus sentimentos de poeta e escritor, o que já lhe proporcionou inúmeros prêmios em sua trajetória literária. Recentemente lançou o livro Paraíso Profano, do qual transcrevo o poema a seguir:
MORRER
Morrer é tão repentino
Às vezes é mais que um século
Morrer é a eternidade
Do que é vento e mistério.
Morrer é tanto lamento
No tanto que o rumo é incerto
Quem vive não vê por dentro
O que a morte tem de/certo.
Morrer, amigo, é propriedade
Em tudo e apenas de quem morre
Pois só o morto na verdade
Sabe o risco que ele corre.
Morrer é tão bom ou ruim
Que não se pode medir
Porque só quem morre sabe
A morte seu tanto sentir.
In. Paraíso Profano. Goiânia: ND Editora, 2009,p.143.
Foto by Kais Ismail - Pensando - imagem retirada da Internet.
Meu caro Chico Perna, tive uma supresa maravilhosa com o Baiano: a qualidade de sua poesia. Pensei que ele transitasse apenas no campo da prosa com aquele seu jeito galhofeiro peculiar. Acabamos trocando os livros no dia do lançamento de Paraíso Profano.
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