Luiz de Aquino
Luiz de Aquino Alves Neto nasceu em Goiás, em 1945. Estudou no Rio de Janeiro e em Goiânia, onde reside. Graduado em Geografia pela Universidade Católica de Goiás. Poeta, contista, cronista, é autor de muitos livros. Membro da União Brasileira de Escritores, da Academia Goiana de Letras e do Sindicato de Escritores do Rio de Janeiro.
VIDA
A força da corda
não força a sorte
nem corta o cachaço.
Na força da corda
o corte da forca
não solta o sanhaço.
Na lida e no eito
a liça e o feito
enfeitam o que faço.
No peito, o cio,
a vida no fio
que escorre frio
e morre no leito.
In. Antônio Miranda
Foto by Sinésio Dioliveira - Poeta - Todos os Direitos reservados.
Li e reli com calma, curtindo cada palavra, cada rima do poema de nosso querido Luiz de Aquino. Muito belo mesmo.
ResponderExcluirGoiás agradece.
Eu, mineira de Beagá, mas vivendo aqui há mais de 30 anos, portanto mais goiana impossível, fico cheia de orgulho.
E agora é conhecer ainda mais deste espaço. Valeu, Francisco, nosso poeta merece!
Abraços
Wanda
O Aquino tem um colorido lírico interessante, sua poesia não tem maquiagem laboratorial, daquela que a gente encontra em muitos poetas, o que acaba não deixando o poema chegar ao fundo de nossa alma, território onde só lirismo pode chegar (caso não seja tosco. E junto a isso, vale mencionar também o seu trânsito no campo da prosa, mais especificamente na área de crônica. Aquino saca do recado enquanto cronista, é sabedor de que tal modalidade de texto exige o tempero da poesia. Do contrário, não se pode falar que é crônica.
ResponderExcluirWanda e Sinésio, obrigado por suas leituras e pelas palavras de estímulo. Espero crescer mais um pouco, enquanto ainda tenho tempo.
ResponderExcluirSinésio, obrigado também pela foto, enriqueceu solenemente meu poema ingênuo.
Chico Perna, que colher de chá você me dá! Obrigado, poeta!
Luiz de Aquino
Querido Chico, agradeço a sua lembrança.Você sempre sensível nas suas escolhas.Visitar seu blog é um prazer.O poema VIDA do nosso amigo Luiz de Aquino,simplesmente belo e profundo.
ResponderExcluirAquino me chamou, eu vim.
ResponderExcluirVou ficar por aqui um pouco mais, talvez bem mais, talvez pra nunca sair.
Cheguei estranha, me vi nas letras, me aconcheguei nos versos.
Belíssimo poema, querido Aquino, como belíssimos os poemas de seus companheiros.
Lugar muito bom onde pousar os olhos e de(lei)tar.
Beijos,
Maial