A SALA



 

 






A saia,
a sílaba,
a língua
sibila
na blusa,
no bico
do seio,
no meio
“um riso”
tirado no
instante.
O umbigo,
a língua,
tão ávida,
nas coxas
tão doces
da moça:
a Sereia
ofegante
quer o dedo,
que percorre
segredos e,
por sorte,
acha o Norte,
o caminho:
uva pura,
puro vinho.
É a língua,
É o dedo
na Sereia
já desnuda
que se inunda
de estrelas.
Tão bela fêmea,
Profundos
olhos
revelam a alma
Alma molhada.

 
Molhada
a língua
se precipita
na selva densa
dessa menina,
formosa mina
solta um
gemido
o dedo alcança
uma nova fonte
e por um instante:
mais um gemido
a sílaba,
a sala,
a saia
e os seios
prestes a explodir.
Um novo toque,
Um bom perfume
E a maravilha
Entreaberta:
Bendita flor,
Formosa fenda,
Deliciosa prenda;
Tão pura brecha,
é bela a festa...
Celebração!
A língua entra
e toma posse,
ela percorre
bem devagar
e a Sereia
geme mansinho
não se contendo
pede muito mais:
o falo fala
penetra fundo
abrindo as coxas
de sua amada
um gozo pleno
é começado;
um grito fundo
pronunciado.
O falo,
A língua,
O dedo,
A sílaba,
A saia,
A blusa,
A sala!


Fonte da imagem: http://3.bp.blogspot.com/_kHgJnZp8kIg/SXCcKtUGT4I/AAAAAAAABKM/Daz9i-eeg0Q/s400/Seios.jpg

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário aqui

Leia também

Valdivino Braz - Poema

Soldado ucraniano Pavel Kuzin foi morto em Bakhmut  - Fonte BBC Ucrânia em Chamas - Século 21                               Urubus sobrevoam...